MORAES & GILIOTTI é fruto da bem-sucedida associação de profissionais com experiência em Standard Penetration Test, conhecida como Sondagem SPT.
Estamos no mercado a mais de oito anos, no qual sempre se comprometemos com nossos clientes, executando e terminando todas as obras pelas quais fomos contratados.
Hoje estamos atuando em diversos estados no Brasil e cada vez mais expandindo nossas fronteiras.
Ao longo de todo esse tempo foi desenvolvido métodos de trabalho em busca de melhorar a execução e a experiência do cliente.
No ano de 2021 decidimos franquear nosso negócio devido à alta demanda de trabalho e hoje estamos implantando unidades por todo o Brasil para melhorar o atendimento ao cliente, manter a satisfação e rapidez na execução do trabalho.
O nosso foco é sempre prestar um serviço de alta qualidade com um ótimo custo x benefício em um curto período de tempo.
Oque é Sondagem SPT ?
Sondagem SPT ou sondagem a percussão é o método de investigação do subsolo mais utilizado no Brasil, por ser um ensaio prático, de baixo custo e que apresenta informações essenciais para subsidiar qualquer projeto de geotecnia, seja ele de contenção de taludes, fundações, pavimentação entre outros. Por isso antes da implementação do projeto, é necessário executar a sondagem de reconhecimento do subsolo para prever e evitar possíveis problemas de natureza geológica e geotécnica que podem prejudicar ou até inviabilizar o projeto.
Normatizada pela NBR-6484/20 – “Solo – Sondagem de Simples Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio” é um método de investigação direta do subsolo, através do qual se pode medir a resistência do solo, obter amostras para a determinação do perfil estratigráfico, saber a profundidade do nível do lençol freático (quando interceptado), além de possibilitar a execução de vários ensaios In Situ, como por exemplo ensaios de infiltração, aproveitando-se a perfuração.
Execução da Sondagem
Para a execução dos serviços é necessário à abertura de um tripé que necessita de um espaço de 4,00m x 4,00m e um pé direito de 4,50m, deve-se evitar a marcação de pontos próximos a rede de energia.
A Sondagem é iniciada através do trado-concha até a profundidade de 1,00 metro, coleta-se uma amostra desse material que é colocado em saco plástico apropriado e etiquetado.
A cada metro de profundidade é realizado o ensaio SPT, que consiste na cravação de um amostrador padronizado no solo, divide-se o amostrador em 3 segmentos de 15 cm e anota-se o numero de golpes necessários para a cravação de cada segmento. Após a execução do ensaio, o amostrador é aberto e retira-se uma amostra representativa do solo, essa amostra é acondicionada em saco plástico e etiquetada para ser encaminhada ao laboratório, onde um geólogo ou engenheiro civil fará a descrição táctil-visual e a classificação do material encontrado, determinando o perfil estratigráfico do solo.
Através desse ensaio é obtido o índice de resistência à penetração do solo, que de acordo com o definido por Terzaghi-Peck (Soil Mechanics in Engineering Practice) é a soma do número de golpes necessários a cravação no solo dos 30 cm finais do amostrador.
Quando o nível do lençol freático é interceptado, utiliza-se o processo de circulação de água para o avanço da profundidade da perfuração.
RELATÓRIO
De acordo com a NBR 6484/2020, os resultados das ondagens SPT devem ser apresentados em elatórios numerados, datados e assinados por um responsável técnico perante ao CREA (Conselho gional de Engenharia e Agronomia).
No relatório de sondagem de solo a percussão deve constar o nome do contratante, local e natureza da obra, indicação do sistema utilizado (manual ou mecanizado), descrição do método e dos equipamentos empregados na execução das sondagens, o total perfurado em metros, somando todas as perfurações executadas, declaração de que foram obedecidas as normas brasileiras vigentes relativas à sondagem de solo a percussão, observações, comentários importantes ao contratante e citação dos desenhos constantes no relatório.
O relatório deve conter em seu anexo a planta do local da obra, quando enviada pelo contratante à empresa executora, caso não possua a planta do local, deve-se realizar um croqui contendo referências facilmente encontráveis (ruas, marcos topográficos, etc.), de forma a não deixar dúvidas quanto sua localização.
A planta ou croqui deve conter a referência de nível (RN) utilizada para o nivelamento das cotas dos furos de sondagem de solo a percussão executadas, juntamente com a descrição física do elemento tomado como RN, por exemplo, RN poste.
Devem ser apresentados no relatório os resultados das sondagens em desenhos com escala vertical de 1:100 contendo o perfil individual de cada sondagem ou seções do subsolo, nos quais devem constar, obrigatoriamente:
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Nome da firma executora das sondagens, o nome do interessado ou contratante, local da obra, indicação do número do trabalho e os vistos do desenhista, engenheiro civil ou geólogo, responsável pelo trabalho;
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Diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens;
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Número(s) da(s) sondagem(s);
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Cota(s) da(s) boca(s) dos furo(s) de sondagem, com precisão centimétrica;
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Linhas horizontais cotadas a cada 5 m em relação à referência de nível;
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Posição das amostras colhidas, devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos na circulação de água;
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As profundidades, em relação à boca do furo, das transições das camadas e do final da(s) sondagem(s);
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Índice de resistência à penetração N ou relações do número de golpes pela penetração (expressa em centímetros) do amostrador;
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Identificação dos solos amostrados e convenção gráfica deles conforme a NBR 13.441;
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A posição do(s) nível(is) d’água encontrado(s) e a(s) respectiva(s) data(s) de observação(ões), indicando se houve pressão ou perda de água durante a perfuração;
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Indicação da não ocorrência de nível de água, quando não encontrado;
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Datas de início e término de cada sondagem;
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Indicação dos processos de perfuração empregados (TH trado helicoidal, CA – circulação de água) e respectivos trechos, bem como as posições sucessivas do tubo de revestimento e uso de lama de estabilização quando utilizada;
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Procedimentos especiais utilizados, previstos na Norma;
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Resultado dos ensaios de avanço de perfuração por circulação d’água.